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Dólar à vista sobe e volta a testar os R$ 3,430 com cenário político local

O dólar no mercado à vista passou a subir e renovou máxima aos R$ 3,4329 (+0,19%). O operador da corretora Fair Hideaki Iha diz que o ajuste de alta demonstra um pano de fundo de cautela com o cenário político eleitoral local.

"O interno ainda está muito incerto e pesa mais que o exterior", avalia a fonte. "O mercado achou que sairia tudo como planejado, mas não passou a reforma da Previdência, tem uma pauta bomba do Congresso que ameaça muito o ajuste fiscal e o candidato reformista preferido do mercado (Geraldo Alckmin) não decola", afirma. 

Iha citou a queda do petróleo como ajuda para o fortalecimento do dólar, mas em sua opinião "é a nossa situação que ampara o desconforto no mercado". O diretor da Correparti Jefferson Rugik diz que o mercado se ajusta após a primeira pesquisa da Datafolha. Segundo ele, a pesquisa mostra que, mesmo com o Lula preso, há o crescimento de esquerda com o Ciro Gomes e Marina Silva e também a baixa intenção de votos dos principais candidatos do Centro Henrique Meirelles e Geraldo Alckmin, ou seja, nenhum dos "queridinhos do mercado" parece ter força para decolar.