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Ministro dos Portos discutirá os reflexos do cenário econômico no setor

Intermodal começa e Barbalho quer trazer soluções para incentivar a competitividade e o crescimento do país nos próximos anos

O Ministro dos Portos, Helder Barbalho, que participará da 22º Intermodal South America, trará à tona assuntos relacionados aos setores de logística, transporte de cargas e comércio exterior com foco em soluções para incentivar a competitividade e o crescimento do país.







Assunto ainda mais importante diante do atual cenário socioeconômico do país, uma das soluções seriam maiores planos de incentivo a competitividade e produtividade dos setores, além de planos e investimentos efetivos no setor de infraestrutura.

O fio condutor esse ano, será o pacote de investimentos anunciado pelo Governo Federal para atender a demanda de infraestrutura nos transportes e portos do País. São R$ 198,4 bilhões a serem investidos nos próximos anos, mais uma tentativa do governo de modernizar a parte de infraestrutura do país. Porém, até agora pouco se vê efetivamente acontecer.

"O momento do mercado e do agronegócio mundial é conservador e o timing é desfavorável para esse tipo de operação”. 

A criação de novos portos no país ajuda a tornar o Brasil uma rota efetiva, o que acabou se perdendo nos últimos anos por condições conjunturais "de câmbio e queda das tarifas aéreas, principalmente" e de infraestrutura, área em que perdemos para os portos do Caribe, principalmente. "Os portos no Nordeste são muito bem-vindos, não são concorrentes”, disse Américo Relvas da Rocha, diretor de operações do Píer Mauá, no Rio.

Além disso, o cancelamento do último leilão que estava marcado para dia 31 de março foi um importante teste de ânimo para o mercado em meio à crise política e econômica que o país enfrenta. "O momento do mercado e do agronegócio mundial é conservador", disse uma fonte do setor privado que atua no segmento portuário, ressaltando que “o timing é desfavorável para esse tipo de operação”. Das seis áreas portuárias que seriam leiloadas, cinco seriam utilizadas para a movimentação de grãos.

De acordo, com a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), um dos motivos do adiamento foi por uma falha no sistema da agência. Mas a falta de proposta na maior parte das áreas, ao contrário do esperado, também foi responsável.

Fonte: Guia Marítimo